11 de novembro: a luta não pode parar. É Dia Nacional de Greve

Na sequência da assembleia geral em 10 de novembro, a categoria continuará a paralisação, participando de mobilização no dia seguinte (11).
Nesta data acontece o Dia Nacional de Greve, convocado pela CUT. Vale lembrar que a participação dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais nesta grande mobilização nacional foi deliberada pela assembleia do dia 22 de setembro.
De acordo com a Central, as medidas já anunciadas pelo governo golpista e as iniciativas recentemente aprovadas ou em curso no Congresso Nacional – como a PEC 241 – apontam numa única direção: retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, privatizar empresas e serviços públicos, entregar nossas riquezas à exploração
das multinacionais, diminuir drasticamente os investimentos em serviços públicos essenciais, como educação e saúde, e fazer a reforma da previdência.
No Distrito Federal, impera o descaso por parte do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), pautado por uma agenda neoliberal – em sintonia com as ações do governo ilegítimo Temer.
A forma de a classe trabalhadora organizada reagir a esses desmandos e retrocessos é a luta unitária. “E esta luta passa pela greve como arma para enfrentar e barrar a agenda do governo golpista contrária aos interesses dos(as) trabalhadores(as)”, enfatiza o secretário geral da CUT, Sergio Nobre.
Por isso mesmo, as palavras de ordem que orientam o Dia Nacional de Greve em 11 de novembro são:
• Não à PEC 241 e ao PL 257;
• Não à Reforma da Previdência;
• Não à MP do Ensino Médio;
• Não à terceirização, à prevalência do negociado sobre o legislado e à flexibilização do contrato de trabalho;
• Não ao descaso e ataques do GDF, que visam retirar direitos já adquiridos dos(as) trabalhadores(as) e impedir avanços, a exemplo do não cumprimento da Lei do Plano de Carreira, do não pagamento do reajuste dos(as) servidores(as), do reajuste do auxílio-alimentação, da pecúnia da licença-prêmio dos(as) aposentados(as), além da
questão da jornada ampliada para a rede pública, entre outros pontos.
A categoria já provou estar unida para o enfrentamento e vamos à luta por NENHUM DIREITO A MENOS!
Aguarde mais informações sobre o Dia Nacional de Greve