Greve | Assembleias regionais elegem comando de greve na segunda, 2/6
O primeiro dia de greve de professores(as) e orientadores(as) educacionais começa com assembleias regionais. Às 9h de segunda-feira, 2 de junho, essas assembleias elegerão o comando de greve. Serão eleitos 39 integrantes, proporcionalmente distribuídos por regionais (veja tabela).
A primeira reunião do comando de greve eleito também será na segunda (2/6), às 19h, na sede do Sinpro no SIG, em preparação para a assembleia geral da quinta-feira (5/6), às 9h, na Funarte.
Qualquer professora(a) e orientador(a) pode votar nos integrantes do comando de greve. Mas, para se candidatar ao comando de greve, é necessário ser filiado(a) ao Sinpro.
Funções do Comando de Greve
O comando de greve é a instância que organiza e coordena uma greve, discutindo estratégias, orientações e decisões a serem tomadas pela assembleia dos trabalhadores. É o corpo que formula as diretrizes para a greve, sendo um ponto central de discussão e planejamento para a mobilização dos trabalhadores.
Também são funções do comando de greve:
– Definição de estratégias de ação/atividades que visam à atingir os objetivos da mobilização.
– Fiscalização e controle, com monitoramento da adesão dos trabalhadores, a comunicação com a base e negociações.
Greve da Educação
Professores(as) e orientadores(as) educacionais decidiram em assembleia entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de 2 de junho. O movimento paredista é motivado por uma série de descumprimentos do governo de Ibaneis Rocha e Celina Leão – inclusive judiciais.
Além das pautas da Campanha Salarial 19,8% rumo à Meta 17 – reestruturação da carreira já!, a categoria também reivindica o cumprimento do acordo de greve de 2023; a nomeação todos os professores(as) aprovados no último concurso para o magistério, zerando o déficit de efetivos na rede, e a regularização do envio da relação de contribuições previdenciárias dos(as) professores(as) em regime de contratação temporária ao INSS, problema que vem impedindo 17 mil pessoas de tirarem atestados médicos superiores a 15 dias. O compromisso de regularização, feito na Justiça Federal, foi descumprido pelo GDF, e milhares desses professores, inclusive com doenças graves, como câncer, continuam sem poder acessar o benefício previdenciário, mesmo após perícia realizada pelo governo atestando a enfermidade.
É de total interesse do Sinpro, bem como de toda a categoria, manter a normalidade do ano letivo de 2025. A garantia disso, entretanto, depende do GDF.
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