TV Sinpro aborda o combate ao bullying em meio ao impacto da série Adolescência
Na semana do dia nacional de combate ao bullying e à violência nas escolas, o TV Sinpro abordará o impacto da série Adolescência, que trata de temas como bullying, radicalização, violência digital e os impactos da exclusão social, e como tudo isso se manifesta na rede pública de ensino do DF. O programa vai ao ar na quarta-feira, 9 de abril, 19h. A transimssão é pela TV Comunitária de Brasília (Canal 12 da NET) e no canal do Sinpro no Youtube.
Participam do TV Sinpro a professora Camilli de Castro, as psicólogas Rosimeire Dutra e Fernanda Colares e, também, a pedagoga aposentada Valdirene Reis. Rosimeire atua na EC 64, e Fernanda e Camilli, no CED 07, ambos em Ceilândia. As convidadas para o TV Sinpro apresentarão algumas práticas já adotadas na rede pública no combate ao bullying.
Dia 7 de abril
No dia 7 de abril é memorado o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Mais de 10% dos estudantes brasileiros foram vítimas de algum tipo de violência escolar no último ano, segundo informações da TVT News. “Isso representa mais de 6,5 milhões de crianças e adolescentes afetados por práticas como o bullying e o cyberbullying – números que podem ser ainda maiores, considerando os inúmeros casos silenciados por medo ou intimidação”.
O Dia Nacional de Combate ao Bullying foi criado em 2016 pela Lei nº 13.277, sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff. A data escolhida é 7 de abril, em referência ao massacre do Realengo, em 2011.
Combate ao bullying
A especialista Tatiana Azevedo, pesquisadora de questões relacionadas à intolerância, ódio e conteúdos extremos na Internet, recomenda que crianças e jovens tenham o uso de celulares, bem como de redes sociais, supervisionados por adultos responsáveis também dentro de casa.
“Muitas vezes, pais e responsáveis estão tranquilos, pois os filhos estão em casa, longe dos perigos das ruas, e na verdade eles estão em redes sociais como o Discord, submetidos a riscos muito maiores. Nossas pesquisas apontam que é no contraturno escolar que acontece a maior parte das conexões a essas redes sociais. Por isso, é fundamental a supervisão de pais, mães e responsáveis”, explica a pesquisadora, que monitora grupos de ódio e violência nas redes sociais.
As professoras e psicólogas que participarão do TV Sinpro da próxima quarta-feira trarão provocações para os profissionais que atuam na rede de ensino da Secretaria de Educação do DF e toda comunidade escolar. Elas abordarão a expressão final do ódio propagado via redes sociais, que são as violências que acontecem na escola e como elas têm sido naturalizadas.