Nota do Sinpro-DF sobre o parcelamento de salários do funcionalismo público distrital

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) vem a público comunicar que repudia, veementemente, o parcelamento de salários imposto, pelo governo Rodrigo Rollemberg (PSB), aos/às servidores/as públicos/as distritais.
Condenamos a atitude do governo neoliberal de Rollemberg (PSB) que usa como chantagem o parcelamento salarial para criar uma situação perversa e justificar a mudança na estrutura e no conceito da Previdência do funcionalismo, alterando de maneira drástica, o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev).
Esse projeto põe em risco a vida de milhares de pessoas (e suas famílias) que já contribuíram e contribuem para garantir uma aposentadoria digna. E é importante esclarecer que todos os aposentados e aposentadas continuam contribuindo para o sistema de previdência.
Foi com base em arranjos e chantagens que Rollemberg construiu, nesses dois anos, seu plano neoliberal de governo, criminalizando os servidores públicos e penalizando toda população. Importante observar ainda, que esse tipo de gestão, que parece confusa, cheia de atrapalhos, faz parte do projeto neoliberal porque precisa demonstrar ineficiência dos serviços e dos servidores públicos para justificar a privatização.
Rollemberg mentiu desde o início e continua mentindo para privatizar serviços públicos, direitos sociais e retirar direitos trabalhistas. Repudiamos essa atitude, principalmente, porque tudo isso afeta o coração da economia do Distrito Federal e a população, uma vez que, ao parcelar salários, ele toma uma atitude que impacta negativamente a educação, a saúde e o comércio. E, no afã privatista, ele destrói tudo o que faz girar a economia da cidade.
Toda a categoria deve permanecer em estado de alerta máximo. A diretoria colegiada do Sinpro-DF entende que somente com unidade e participação a nossa categoria poderá vencer, como venceu no passado, as investidas de políticos de plantão que usam o cargo para mercantilizar e privatizar serviços públicos e direitos sociais.