Venezuela: primeiro país da América Latina com 100% de aposentadoria para idosos

A Venezuela é o primeiro país na América Latina a conseguir pagar pensões a 100 por cento dos idosos em idade de receber o benefício.  Um total de 4 milhões e 95 mil idosos venezuelanos recebem o benefício, no valor de um salário mínimo, acrescido de um bônus de Guerra Econômica, decretado pelo Presidente Nicolás Maduro, para compensar os transtornos causados pela sabotagem internacional, promovida pelos EUA,  visando  a desorganizar a economia , o abastecimento,  para rapinar o petróleo nacionalizado  da Pátria de Bolívar. 
Porém, o que se vê na mídia tradicional brasileira não são as conquistas do povo da Venezuela. Ao contrário, a imagem divulgada sobre nosso vizinho amazônico é de caos, sem qualquer informação objetiva sobre os progressos sociais alcançados pelos venezuelanos.
Em contrapartida, aqui, os brasileiros correm o risco de perder o direito pleno à aposentadoria; e o próprio Sistema Único de Saúde – SUS está na mira para ser demolido pelo golpe liderado por Michel Temer, enquanto lá, com avanços sociais, os venezuelanos resistem há 19 anos de agressões dos Estados Unidos e União Europeia contra o país.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , informou recentemente que o país sul-americano obteve uma cobertura de 100% dos aposentados, o que faz da nação a primeira da América Latina a atingir essa meta.
Este é um fato histórico para o país e para o continente, apesar dos ataques econômicos impostos pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Renda Constante
O presidente venezuelano decretou o pagamento de 735 mil novas rendas ao sistema previdenciário, correspondentes a fevereiro, março e abril. 
Apesar da guerra econômica induzida por potências estrangeiras, o governo não negligenciou o investimento social.
A conquista deste marco foi alcançada sem aumentar a idade mínima para receber a pensão ou reduzir o valor do benefício, como já foi feito em outros países do continente. 
Quantas pessoas gostam do benefício? 
Em 1999, quando o presidente Hugo Chávez chegou ao poder, o regime de pensões era recebido por 387 mil pessoas em todo o país e agora o benefício é dado a 4.095.023, o que representa 100 por cento da população em idade para recebê-lo. 
Além disso, esse benefício é igual ao salário mínimo mensal mais um bônus especial de Guerra Econômica, implementado pelo presidente Nicolás Maduro desde meados de 2017.
Como eles fizeram isso?
O governo venezuelano não parou de implementar programas voltados para a população mais vulnerável do país. 
Em 2011, foi criada a Grande Missão no Amor Superior, que permite a todas as pessoas que não tiveram a oportunidade de contribuir para o Instituto Venezuelano de Seguridade Social (IVSS) e que excedam os 55 anos – no caso das mulheres – e 60 anos para os homens, obter uma pensão. 
“Onde quer que haja um venezuelano ou venezuelana com idade acima de 55 anos, senhoras e 60 senhores, e não têm pensão, temos de fazer justiça, e assegurar que não vivam em situação de pobreza”, disse o presidente Chávez no momento da criação desta missão. 
Em discurso, o presidente explicou que uma pessoa que trabalhou toda a vida por conta própria, em casas de família, trabalhador da construção civil ou vendedor independente informal, mesmo aqueles que se dedicaram à casa também têm o direito de receber uma pensão. 
Como é feito para receber o benefício? 
Antes da criação da Grande Missão em Amor Maior, apenas as pessoas listadas na Previdência Social poderiam receber a pensão. 
Após a criação, o recrutamento foi realizado por meio de órgãos governamentais, como o Ministério da Mulher e o Gabinete da Presidência. Atualmente, o processo foi simplificado graças à criação do Carnet de la Patria, implementado pelo presidente Nicolás Maduro. 
Fonte: Telesur