Termina Congresso Nacional com presença do Sinpro-DF

Terminou no fim deste domingo(16/01) o 31º Congresso Nacional da CNTE- Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que teve por objetivo discutir e votar as metas da educação brasileira para os próximos 10 anos de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), que chegou ao Congresso no dia 20 de dezembro de 2010 (PL 8035/10). A proposta prevê universalização da educação infantil até 2016, duplicação das matrículas no ensino profissional técnico de nível médio e no ensino superior até 2020, melhoria da qualidade dos ensinos fundamental e médio, aumento dos recursos aplicados na área, entre outras metas. Os diretores do Sinpro-DF e os delegados devidamente credenciados participarem dos debates ativamente. Ao final do evento os delegados elegeram a chapa “Por uma CNTE democrática, autônoma e de luta’ com 82% dos votos reconduzindo Roberto Leão no comando da CNTE e Antônio Lisboa na Secretaria de Finanças.
Algumas medidas previstas coincidem com as prioridades já anunciadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para este governo. Confirmado no cargo pela presidente Dilma Rousseff, ele já anunciou que pretende garantir melhores índices de qualidade na educação básica e ampliar o acesso ao ensino médio e às creches e pré-escolas.
A melhoria da qualidade do ensino é outro desafio. O Ministério da Educação (MEC) criou em 2007 o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para avaliar, em uma escala de zero a dez, o desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. Hoje, por exemplo, a média geral da nota dos alunos que cursam os últimos anos do ensino fundamental é 4, 0. O objetivo do governo é chegar a 5, 5 até 2021.
Para executar todos esses objetivos, o PNE prevê o aumento proporcional dos recursos aplicados pela União na educação. Os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em 2007, União, estados, DF e municípios aplicaram 5, 1% do PIB na área. A meta é que, até 2020, sejam investidos pelo menos 7% do PIB, mas o Sinpro-DF e as entidades representantes da categoria buscam elevar esse percentual para 10%.