Sinpro promove debate sobre violência nas escolas públicas

A questão da violência nas escolas foi o tema de uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira(27)no Centro de Ensino 2 de Taguatinga. A
escola mais conhecida como “Centrão” atende o segmento da Educação de Jovens e Adultos(EJA), com alunos que tem a idade mínima de 15 anos e
adultos de todas as idades. Atualmente são 208 alunos no turno matutino e 620 no turno vespertino. A proposta do debate foi feito pelo Sinpro
depois várias denúncias de professores e diretores que sofrem com ameaças e falta de estrutura para trabalhar com alunos excluídos da sociedade por uma série de fatores, como uso de drogas e repetência escolar decorrente de desestrutura familiar.
A reunião foi aberta pela diretora do Sinpro, Maria Augusta Ribeiro que fez um resgate sobre o empenho parfa a realização desta reunião com o governo.
Ela enfatizou na abertura, que a a realidade e a gravidade da situação colocou  o  sindicato em alerta.”Nós levamos o relatório do que vem acontecendo para a Secretaria de Educação e cobramos medidas urgentes para atender as escolas que atendem o sistema prisional. Não podemos
deixar como está. A minha sugestão é que voces que vivem os problemas de violência nas escolas, com o EJA, apresentem sugestões. Quem conhece faz e nós do sindicato estamos aqui para ajudar, contem conosco pois estamos juntos para cobrar soluções”, destacou Augusta, embrando aos profesores presentes a importância em sugerir alternativas para garantir a integridade dos professores que lidam diariamente com a rotina do ambiente escolar com jovens e adultos.
Além do Diretor da Regional, Antônio Ramade,da Diretora do Centrão, Raquel Ayako, também participaram da mesa, o professor Paulo Souza, presidente do Conselho de Segurança de Taguatinga e dois representantes da Secretaria de Educação.
A diretora da escola, Raquel Ayko cobrou ações para garantir melhoria na educação inclusiva e pediu que a EJA seja tratada de maneira
diferenciada do ensino regular. O representante da Secretaria de Educação concordou que muito é preciso ser feito. Vários professores que participaram do debate cobraram ações rápidas para garantir mais atenção do governo para com a EJA.  No final do debate foi criada uma
comissão para manter o tema em pauta permanente de discussão. O grupo vai montar um cronograma de ações para garantir mais atenção para a educação de jovens e adultos. Além dos professores presentes também estavam no debate, os diretores do Sinpro, Carlos Edmundo e Júlio Barros.