Sinpro cobra do GDF solução para Escola Classe 01 da Estrutural

A Escola Classe 01 da Vila Estrutural vem enfrentando uma série de dificuldades desde abril de 2012 quando o prédio foi desativado devido à grande concentração de gás metano nas dependências da escola. Algumas salas chagaram a funcionar com 8% de oxigênio.
O problema  foi identificado quandoos alunos, professores e funcionários passaram a se sentir mal com ardência nos olhos e desmaios. Na ocasião, a Defesa Civil e especialistas da UnB constataram que se tratava de gás metano, proveniente de material em decomposição no subsolo, já que a escola foi construída sobre um lixão.
Diante desse cenário o Sinpro/DF mais uma vez solicita ao Governo do DF (GDF) uma solução ágil para esse problema. O sindicato ressalta ainda que essa reivindicação da comunidade escolar de instalar essas crianças na cidade em que reside (Estrutural) ou em um local mais próximo de suas residências é muito antiga, por isso, a necessidade de posicionamento concreto do GDF.
No mês passado durante uma rodada de negociações com o GDF, eles informaram que no prazo de 40 dias iriam inicialmente realocar esses estudantes das séries iniciais para um espaço no Setor de Indústria Gráfica (SIA). Entretanto, isso não aconteceu. E além dessa transferência é preciso iniciar a construção de uma nova escola na Cidade Estrutural para atender os alunos que residem no local.
Os 800 alunos da escola estão atualmente tendo aulas na Eape (Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação) e na Escola Classe da 315 Sul, ambas no Plano Piloto.
Atualmente as crianças utilizam o transporte escolar. Os pais e professores (as) alegam que os alunos precisam acordar de madrugada para o turno da manhã e chegam à noite na Estrutural os estudantes do vespertino. O número de faltas tem sido alarmante, pois as dificuldades de acesso à escola se sobrepõem à importância da busca pelo conhecimento.