Sinpro apoia greve dos professores em Luziânia

A grande maioria dos professores de Luziânia (GO) está em greve desde a semana passada. A categoria reivindica a recomposição salarial do piso de 2013, o abono salarial do final do ano e uma gratificação de 5% que foi paga a todos os funcionários públicos do município (mas que para os professores, foi de apenas 2,94%).
Jalmerinda Nunes é a presidente da regional Valparaíso/Luziânia do SINTEGO (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás) e em entrevista afirmou que a greve foi discutida com a categoria durante todo o ano de 2013.
“Discutimos a greve desde o ano passado. Nós do SINTEGO fazemos uma luta muito grande pela negociação, mas o diálogo com o prefeito e o secretário de finanças da cidade não está fácil. A greve é nosso artifício para lutar e mostrar para a população que ganhamos mal, que as escolas precisam de reforma, que tem professor custeando xerox do próprio bolso. Escola pública de qualidade também significa lanche e água de qualidade. Tem escola abastecida por caminhão-pipa, a água não é boa”, diz.
De acordo com Jalmerinda, a prefeitura ofereceu reajuste de 6% em três parcelas, índice muito inferior ao que é discutido e que a categoria merece.
O Sinpro apoia a greve e se solidariza com todos os companheiros e companheiras de Luziânia nesta luta pela valorização do(a) professor(a) e por uma escola pública de qualidade.
(Com informações do site local O Dia a Dia)