Servidores da Educação exigem urgência nas negociações

Os servidores auxiliares em administração escolar realizam assembléia na manhã desta quarta-feira (2) no acampamento montado há 16 dias pelo SAE, o sindicato da categoria, em frente ao Palácio do Buriti. As negociações iniciadas com o governo do DF se estagnaram e está se esgotando o prazo para que as reivindicações sejam contempladas no projeto sobre a reestruturação da carreira que será apreciado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal a partir do dia 4.
Nesta terça, os dirigentes do SAE e da CUT Brasília reúnem-se com a bancada do PT no Distrito Federal com dois objetivos: aumentar a pressão para retomada das negociações e para atendimento das reivindicações pelo governo Agnelo e ampliar o apoio parlamentar para projeto de lei de reestruturação da carreira que atenda os interesses da categoria.
Essas movimentações foram encaminhadas em reunião da direção estadual da CUT com o SAE, realizada no início da noite de segunda (31) no acampamento. No encontro, o presidente Rodrigo Britto e outros dirigentes Cutistas, representantes de variadas categorias profissionais, manifestaram total apoio aos servidores da administração escolar. “A luta dos companheiros e companheiras do SAE pela valorização dos profissionais das escolas faz parte da ampla luta da CUT e dos movimentos sociais pela educação de qualidade no Distrito Federal e no país. Essa luta se insere plenamente na campanha lançada na semana passada pelo Sinpro em defesa da melhoria do ensino em Brasília. Temos obrigação de estar ao lado dos profissionais do setor”, explicou Britto.
Os principais pontos da pauta de reivindicação da categoria, que reúne mais de 30 itens, são a concessão de auxílio saúde; reajuste do auxílio alimentação; pagamento das pendências financeiras; e reestruturação da carreira. Os trabalhadores ainda denunciam o tratamento desigual entre as carreiras da Educação pública do DF.
“No ano passado, o GDF deixou os servidores da administração escolar de fora e concedeu apenas ao magistério o auxílio saúde. Só vamos sair daqui do Buriti a partir do momento que forem atendidos, no mínimo, estes quatro principais pontos da nossa pauta”, afirma o secretário de Relações do Trabalho da CUT Brasília e diretor do SAE-DF, Denivaldo Alves do Nascimento.
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