Reunião define questão do corte de ponto e pagamento integral à categoria

Os parâmetros que orientam a reposição das aulas foram acordados em reunião nesta sexta-feira (28/4) junto ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).  Com isso, as três partes (Sinpro, GDF e MPDFT) chegam a um consenso acerca do corte de ponto e do pagamento integral da categoria. Na próxima semana ocorrerá a audiência, no Tribunal de Justiça, para homologar a conciliação das partes.
Por recomendação do MPDFT, durante a greve passada, a justiça cobrou do GDF o corte de ponto dos dias não trabalhados – que só seriam pagos após reposição -, assim como majorou a multa diária imposta ao Sinpro para obrigar a categoria a encerrar a greve. Porém, com o final do movimento paredista, houve um acordo com o GDF para restituir aos professores o ponto cortado a partir do início da reposição.
De acordo com a secretaria de Educação, a folha suplementar já está rodada, mas não será possível conseguir depositar na noite desta sexta-feira. Esta é a folha com a inclusão dos valores descontados. Mas isso será resolvido ao longo da próxima semana. A SEEDF informa ainda que está se organizando para não incluir novos cortes na folha que deve ser paga até o quinto dia útil de maio, vindo com o pagamento integral.
A diretora Rosilene Corrêa explicou que, na semana passada, houve a primeira audiência, na qual o MPDFT apresentou uma série de exigências que a secretaria de Educação deveria cumprir, solicitando que esses termos fossem postos em documento. “Na reunião de hoje, a SEEDF apresentou o documento se comprometendo e mostrando ao MPDFT quais serão os procedimentos que possam garantir a reposição. A secretaria de Educação disponibilizará nos próximos dias os meios eletrônicos de acompanhamento”.
Vale lembrar que ao longo de todo esse processo a diretoria do Sindicato sempre apresentou o histórico de responsabilidade que a categoria tem, a cada movimento, de fazer a reposição de forma adequada, sem prejuízos à comunidade escolar.