Reunião aponta novos passos na luta dos técnicos do Banco Central

Na próxima terça feira (30), no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsep) haverá uma reunião entre dirigentes do Sindicato, o Comando Nacional de Greve e servidores técnicos do Banco Central (Bacen) a fim de construir um calendário de luta e mobilização em torno da principal revindicação da categoria, que é a modernização da carreira de especialista do banco.

No último dia 17, após 48 horas de greve, os técnicos do Bacen conseguiram se reunir com Alexandre Tombini, atual presidente do banco que se comprometeu a dar andamento a essa revindicação, que tem sua base  na exigência de nível superior para o ingresso no cargo de técnico, reforma que já aconteceu em outras carreiras federalistas, como a de policial rodoviário, policial militar e bombeiro.
A razão pela qual os trabalhadores exigem esta mudança seria o constante desvio de funções dentro do Banco Central, onde técnicos e analistas, por muitas vezes, desempenham o mesmo trabalho apesar de receberem salários muito diferentes. De acordo com último edital para concurso público da empresa, a remuneração atual de técnico soma R$ 5.158,23, enquanto a de analista chega a R$ 14.289,24.
A luta pela atualização não é recente. Em 2008 foi assinado um protocolo de intenções com o então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva. Desde o seu falecimento em 2012, as negociações em torno da modernização da carreira de especialista se tornaram ainda mais complicadas e as paralisações começaram.