Resoluções para a nova gestão

A linha de atuação da CNTE nos próximos anos foi definida com a votação das resoluções do 32º Congresso Nacional da entidade. O debate dos temas envolvendo Conjunturas Nacional e Internacional, Estatuto e Política Sindical, é parte fundamental do congresso e aponta para a leitura da realidade do país e os desafios diante dela.
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Ao todo, três resoluções foram aprovadas. Nas conjunturas nacional e internacional, os desafios do desenvolvimento e inclusão, da crise financeira e da soberania do Brasil frente aos organismos internacionais.
“A leitura que se faz hoje é das dificuldades que a crise financeira iniciada em 2008 desencadeou em todo o mundo de forma que também o Brasil sentiu os efeitos, apesar de o país estar numa situação diferente de outras crises mundiais, quando nós tínhamos desemprego, o fim do crédito, a indústria fechando postos de trabalho”, explicou o secretário Gilmar Soares Ferreira, secretário de formação da CNTE.
Ao avaliar o cenário brasileiro, o texto destacou o enfrentamento do movimento sindical durante as manifestações de junho.
Com a votação da resolução referente ao estatuto, foram criadas novas secretarias dentro da estrutura da CNTE. Agora, o DEFE passa a ser a Secretaria de Funcionários(as) da Educação, e foi criada a Secretaria de Combate ao Racismo. A Resolução sobre Política Sindical ficou para ser votada no último dia de congresso.
“Do ponto de vista do mérito não houve grandes mudanças estatuto da CNTE. O que está acontecendo e que exigiu uma mudança é o tamanho da direção. Nós somos um sindicato que até quatro anos tinha em torno de pouco mais de trinta entidades filiadas. Hoje nós temos 45”, concluiu Gilmar.
Com informações da CNTE