Professores lutam pelo piso nacional

Na última sexta-feira, dia 24 de abril, milhares de professores de todo o país interromperam suas atividades para uma greve de advertência em luta pela implementação do piso salarial estabelecido pela lei 11.738/08, em vigor desde janeiro deste ano.

Ainda existem professores, como é o caso no Rio Grande do Sul, que ganham menos que o mínimo determinado pela lei, R$ 950 para uma carga horária de até 40 horas semanais. Outros estados desrespeitam a jornada de coordenação, também prevista na lei, ou complementam a diferença entre o salário atual e o piso com bônus e gratificações, evitando assim incorporar o aumento ao salário do educador.

O presidente da CNTE, Roberto Leão informou que a categoria atendeu ao chamado da Confederação e mostrou disposição de luta. Segundo Leão, a greve de advertência realizada na última sexta-feira, 24, atingiu pleno êxito. “A partir desta semana, todos os sindicatos que participaram da paralisação devem solicitar audiências com os prefeitos e governadores para pressionar a implantação do piso estabelecido em lei”, disse.

A paralização foi ampla, chegando a 95% da rede no Piauí, Maranhão e Pernambuco. Em Brasília, os professores em greve manifestaram seu apoio à paralização durante a assembléia convocada pela categoria na sexta-feira. Leão enfatizou que a categoria continuará mobilizada. “Vamos realizar quantas greves forem necessárias em defesa da implantação do piso salarial do magistério”, reiterou.

(do site da CNTE)