Professores decidem paralisar atividades até a sexta-feira (27)

Milhares de professores decidiram manter a paralisação das atividades até que o processo de negociação com o GDF seja reavaliado, no dia 27 pela categoria. A deliberação foi tomada em assembleia do Sinpro no início da tarde desta segunda-feira (23). Uma nova assembleia está marcada para o dia 27, às 14h.
A Diretoria Colegiada apresentou a proposta de paralisar as atividades até sexta-feira e a proposta foi aprovada por ampla maioria pela assembleia. Durante a manhã de sexta a Comissão de Negociação do Sinpro se reunirá com o governo e na parte da tarde a assembleia será realizada na Praça do Buriti.
Por volta das 10h40, a assembleia foi suspensa temporariamente para que a Comissão de Negociação do Sinpro fosse recebida pelo GDF. O objetivo era garantir pagamentos, sem parcelamentos, e a não retirada de direitos do Regime Jurídico Único.
Após horas de reunião e muito embate, o governo se comprometeu a realizar uma nova reunião na sexta-feira (27), sob o argumento de avaliar as contas – já que é final de mês – e verificar o que será possível antecipar em termos salariais em março. No mesmo documento, o governo promete não encaminhar à Câmara Legislativa nenhum projeto que retire direitos da categoria.
O governo também enfatizou que tramitação da ARO, a operação de crédito em si, terminará no dia 15 ou 16 de abril, se tudo correr da melhor forma. “Caso haja aumento de recursos, arrecadação, é interesse do GDF antecipar esses pagamentos atrasados”, disse o chefe da Casa Civil Hélio Doyle.
A Comissão do Sinpro enfatizou que a realização de assembleia em pleno início de ano letivo é reflexo da insatisfação da categoria com os acontecimentos. “O sentimento da categoria é de pouca disposição do governo  em resolver o problema”, reafirmaram os dirigentes do Sinpro.
Pela primeira vez na história, professores(as) retornam ao trabalho sem receber o abono de férias, o 13º dos aniversariantes de dezembro, a rescisão dos professores temporários e com um calendário escolar imposto pelo novo governo do DF, fatos que trazem uma série de prejuízos para a comunidade escolar.
Os docentes vão deliberar sobre os rumos do movimento frente à política ilegal imposta pelo GDF a milhares de trabalhadores.
Clique aqui e veja o acordo firmado entre o GDF e o Sinpro