Professores de SP decidem manter greve

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve, em assembleia realizada na Zona Sul da capital paulista na tarde de sexta-feira, 26. A paralisação teve início em 8 de março. A manifestação começou em frente ao Estádio do Morumbi. Por volta das 16h50, uma comissão formada por seis professores seguiu para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde foi recebida por representantes do governo. De acordo com a Polícia Militar, 3, 5 mil pessoas integram o protesto e a organização do movimento diz ter reunido 20 mil pessoas no local.
Nova assembleia – A categoria já marcou data para realizar novo encontro: 15h do dia 31 de março, na Avenida Paulista, informou o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp). O secretário da pasta de Educação, Paulo Renato Souza, ainda avalia mais um dos pedidos dos docentes para audiência, protocolado nesta terça-feira (23), segundo a assessoria de imprensa do órgão. Outras duas assembleias, de porte similar, ocorreram na capital desde o início da greve, ambas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Entre as reivindicações dos professores está o reajuste salarial de 34, 3%. Eles também se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais.
Desconto no salário – A Secretaria divulgou, logo após o início da paralisação, em nota, que os grevistas terão desconto salarial relativo às faltas. Além disso, perderão participação no Bônus por Resultados, que paga anualmente até 2, 9 salários para as equipes escolares que superarem suas metas e, também, no Programa de Valorização pelo Mérito, que permite aumentos salariais de 25%.