Professora e aluna são agredidas no Gama

Uma aluna de 15 anos que se manifestava contra Arruda durante a inauguração das obras do Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gama foi agredida com empurrões, puxões de cabelo e tapas por uma suposta funcionária da administração regional que estava no local. Segundo o pai da adolescente, José Carlos, a menina tinha colado na roupa adesivos “Fora Arruda” e a mulher fazia chacota, dizendo que a menina não sabia o que estava fazendo. Ao responder que não ia calar a boca porque ela não podia obrigá-la a não falar, a mulher partiu para cima e cometeu as agressões.
A agressão foi presenciada por várias pessoas, inclusive por PMs que faziam a segurança da cerimônia, que nada fizeram a não ser tentar evacuar a escola e tirar os estudantes. Nesse momento a professora de Português, Jacqueline Cavalcante, tentou garantir a entrada do pai da menina agredida, que estava muito nervosa e foi impedida pelo tenente-coronel Casado. Ela lembrou que a escola era pública e que o senhor era pai de aluna e por isso tinha direito de entrar. O PM imediatamente sacou o cassetete e partiu para cima da professora, que foi protegida pelos alunos. Grávida, a professora escapou por pouco de levar um choque, pois o PM chegou a acionar o mecanismo.
Diante desses fatos o Sinpro está disponibilizando seu departamento jurídico para a professora e para o pai possam representar contra os agressores.