Professora do CEF 306 Norte pede doação de medula óssea para salvar a vida do filho

Márcia de Paiva Rodrigues, professora do CEF 306 Norte, precisa, urgentemente, de um doador de medula óssea para salvar a vida de seu filho, Alexandre Rodrigues Cavalcante Pinto, 13 anos. O adolescente, que é estudante no CEF 306, enfrenta um câncer que poderá ser curado se conseguir uma medula compatível. Para doar, entrar em contato com Márcia pelo telefone (61) 996440013.
O estudante tem conseguido debelar o câncer desde os 5 anos, idade em que, pela primeira vez, foi constatada a doença. Mas ele conseguiu vencê-la e foi dado como curado. Em 2014, contudo, teve a segunda recaída e a indicação do transplante de medula. Na época, tentaram a quimioterapia, mas, só agora, na terceira recaída, foi confirmada a indicação do transplante.
A professora corre contra o tempo para conseguir o transplante e livrar seu filho da morte. Quanto mais rápido a pessoa se dispor a doar, mais rápido a Fundação Hemocentro de Brasília irá verificar se, dentre os doadores, haverá algum compatível com Alexandre. É que leva pelo menos 30 dias para a Fundação Hemocentro de Brasília realizar o exame do material coletado e identificar a compatibilidade.
“Esse é o tempo que leva para o procedimento de verificação ser concluído. Precisamos de muitos doadores porque precisamos de rapidez, porque o exame leva tempo para ser feito e porque se não encontrarmos o doador compatível, ele terá de fazer quimioterapia muito forte para esperar. A verificação do sangue pelo Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) demora 30 dias, por isso, é necessária que o doador vá o mais rápido possível ao hemocentro”, apela a professora.
A doação é simples e não impacta na saúde do doador. No site da Fundação Hemocentro de Brasília há explicações sobre os mitos que, muitas vezes, impedem as pessoas de se disporem a doar medula. Outro problema que tem barrado essa doação é a falta de informação, a qual ainda interfere na decisão das pessoas que podem doar medula óssea para salvar vidas. “Muitos pensam que vão doar e se prejudicar. Mas isso não acontece. As três modalidades de coleta são seguras”, garante o Hemocentro.
“Se ele conseguir um doador compatível, terá de fazer 4 semanas de bombardeamento da medula e, logo após, os médicos vão escolher em que hospital o transplante será realizado: ou em Curitiba ou em São Paulo”, diz a mãe. O pai criou uma campanha no Facebook intitulada #somostodosalexandre para pedir ao mundo a doação de medula. Ele informa que o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras. Para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários. No Brasil,  esse tipo de transplante é realizado em Curitiba, Paraná, ou São Paulo.
Confira informações no site da Fundação Hemocentro de Brasília.