Plenária da CUT traça estratégias para combater desmonte no serviço público

Os servidores públicos nas três esferas (federal, estadual e municipal) e os trabalhadores das empresas estatais se reunirão na Plenária Nacional do Setor Público e das Estatais, organizada pela CUT, nos dias 19 e 20 de outubro, em São Paulo. O objetivo do encontro é traçar estratégias para combater o desmonte promovido pelo golpe de Michel Temer no serviço público e nas empresas estatais, com políticas de privatizações em curso.
No centro do debate está a Emenda Constitucional (EC) 95/16, que impõe o congelamento de investimentos públicos pelos próximos 20 anos. Os representantes dos trabalhadores definirão mecanismos para buscar a revogação da EC 95.
Numa velocidade alarmante, o governo ilegítimo de Michel Temer tem conduzido uma política neoliberal que retira direitos dos trabalhadores ao mesmo tempo em que entrega para a iniciativa privada bens fundamentais para a consolidação de país desenvolvido.
Com o menor índice de aprovação de um governo na história do país (3%), impondo uma nova era de privatizações mais impetuosa até mesmo do que a vista no então governo FHC, Michel Temer está rifando o Brasil e os brasileiros ao mercado especulativo internacional.
Por meio de nota, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), afirma que a única chance de frear uma conjuntura tão massacrante é organizar a classe trabalhadora que unifique setores do campo e da cidade, do setor público e da iniciativa privada.
“Só a força do povo junto será capaz de consolidar a retomada de nossa democracia e alterar a trajetória que está sendo imposta por esse governo ilegítimo sem qualquer projeto de País a não ser o plano de entregar ao mercado especulativo internacional nossas riquezas, nossos bens, nossos direitos, nossas chances de uma vida digna para todos. Devemos dar um basta a tudo isso nas ruas, empurrados pela força da luta que a classe trabalhadora sempre demonstrou nos momentos mais difíceis da história. E a Condsef/Fenadsef estará na linha de frente das batalhas em defesa de um projeto de País soberano e para todos”.
Fonte: CUT Brasília, com Condsef