Paulo Octávio sai do governo e do DEM

O pedido tão aguardado de renúncia de Paulo Octávio do governo do Distrito Federal saiu nesta terça-feira (23), quando o governador interino enviou à Câmara Legislativa do Distrito Federal uma carta informando sua decisão. Antes, Paulo Octávio também anunciou sua desfiliação do DEM. A oficialização da saída do cargo de governador interino foi feita com a leitura da carta de renúncia no plenário da CLDF. Com a decisão, quem assume o governo do DF é o deputado Wilson Lima (PR), presidente da CLDF, que já vinha preparando as malas rumo ao Buriti. Na impossibilidade de Lima, quem assume é o vice da Casa, Cabo Patrício (PT). Se as coisas não se resolverem na Câmara Legislativa, quem governará o DF será o presidente do Tribunal de Justiça, Nívio Geraldo, que provavelmente, se for o caso, passará a bola para o novo presidente eleito Otávio Augusto Barbosa, que presidirá o Tribunal após 26 de abril.
As coisas já andavam mal para o lado de Paulo Octávio, que não pôde contar com o apoio do partido nem da base aliada na CLDF. Com isso, o ex-governador interino percebeu que “ser um facilitador para normalização da política e administrativa da cidade”, como ele mesmo afirmou no último dia 18, quando recuou da renúncia, não é tão poético assim.
Para a CUT-DF, a decisão de Paulo Octávio é mais uma vitória da Central, dos movimentos sociais e sindicais e da população em geral. “Tiramos as duas principais peças da corrupção do governo do DF. Ao que tudo indica, deputados da base aliada que participaram desse vergonhoso esquema de corrupção também estão renunciando ao mandato. Agora nossa luta é para que Arruda permaneça longe do governo do DF e que Roriz seja descartado pelo povo do Distrito Federal nas próximas eleições”, afirmou a presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga.
Com informações do site da CUT-DF