Ato Público mobiliza categoria na praça do Buriti

Neste momento cerca de três mil professoras e professores estão reunidos na Praça em frente ao Palácio do Buriti  no Ato Público com tema: “a Educação Não Pode Esperar”, promovido pelo Sinpro-DF em protesto contra a demora do governo em  atender as reinvindicações da categoria. A comissão de negociação está reunida com os secretários, Paulo Tadeu, de Governo, de Educação, Denílson Bento e de Administração, Wilmar Lacerda, uma vez que o governador Agnelo Queiroz está viajando. Na oportunidade a comissão entregou uma carta cobrando agilidade para os seguintes itens: o  projeto de Gestão Democrática, que deveria chegar à Câmara Legislativa até o dia 30 de junho, até o momento não foi encaminhado, o Plano de Saúde que deveria ser apresentado aos servidores no dia 30 de julho, mas até o momento isso não ocorreu. Preocupa também a morosidade na condução das discussões sobre o Plano de Carreira, que deverá ser encaminhado à Câmara até o dia 30 de setembro. Outra questão que demanda solução mais do que urgente é a convocação de concursados para minimizar a crônica carência de professores em sala de aula. Além de comprometer o desempenho pedagógico dos alunos, a não contratação ainda impede que as educadoras e educadores possam usufruir da licença-prêmio e da redução de 20% na carga horária da regência de classe, conquistas legítimas da categoria. Logo mais postaremos aqui o resultado da reunião, pois a Diretoria Colegiada do Sinpro-DF entende que não é possível mais esperar para que se cumpra o que foi acertado.
Em reunião realizada nessa quarta-feira (28) com a  Comissão de Negociação do Sinpro, o governo afirmou que ainda não havia finalizado os estudos de impacto orçamentário para implementar as reivindicações dos professores. “Desde abril este acordo está acertado. Em cinco meses eles ainda não conseguiram finalizar os estudos?”, questiona a Rosilene Corrêa, coordenadora da Secretaria de Imprensa do Sinpro. No encontro, o governo pediu mais um mês para concluir as negociações. “Nosso prazo termina amanhã (30). Depois disso é luta”, afirmou Rosilene. “Nós fizemos a nossa parte. Agora cabe ao governo fazer a dele”, disse a coordenadora do Sinpro e da CUT-DF, Maria Augusta. O presidente da CUT-DF, José Eudes, também esteve presente ao ato. Para ele, uma resposta do governo é importante para iniciar o próximo ano letivo sem expectativa de greve. “Há uma promessa de solução, mas a demora é grande”, avalia. Para encaminhar a luta da categoria, o Sinpro indica uma assembleia para o dia 18 de outubro.
Solidariedade

O ato público dos professores contou com a presença dos bancários, que deflagraram greve na última segunda-feira (26). A intenção do Sindicato dos Bancários de Brasília é unificar a luta de todas as categorias para fortalecer as ações da classe trabalhadora e ter mais chances de garantir a vitória. Também engrossaram a manifestação os agentes de saúde.