Mutirão: todas as escolas serão visitadas

A diretoria colegiada do Sinpro esclarece que mesmo as escolas que não foram visitadas no dia determinado pelo calendário serão visitadas durante o mutirão. Assim, se uma escola em Ceilândia, por exemplo, não recebeu a visita no dia 1º, data em que as visitas estavam concentradas naquela regional, os professores não devem se preocupar, porque ela ainda será visitada no esquema do mutirão. O objetivo dessas visitas é debater a conjuntura vivida pela categoria e as lutas que nos aguardam no início do ano letivo de 2009. Teremos que enfrentar muitos desafios, com muita organização, mobilização e união.
Devemos garantir, na luta, o respeito que merecemos. O governo Arruda tem insistido em nos desrespeitar e nos ameaça com a possibilidade de não cumprir as negociações feitas com a categoria.
A organização do mutirão neste final de ano letivo é fundamental por alguns motivos: primeiro para garantir que nenhuma escola encerre o ano letivo sem as informações, os encaminhamentos de luta, os esclarecimentos sobre as estratégias utilizadas e sem fazer o debate em defesa da categoria e da escola pública de qualidade.
Segundo, porque é pelo debate democrático e dos esclarecimentos que garantiremos a segurança e a tranqüilidade que a categoria precisa para enfrentar os ataques neoliberais, o desrespeito às negociações e as ameaças de punição a esta aguerrida categoria, que tem, nos movimentos sociais e sindicais, uma das histórias mais bonitas e bem sucedidas de luta consciente em defesa dos direitos das professoras e professores.
Terceiro, porque foi uma proposta apresentada pela diretoria e aprovada pela categoria em assembléia geral do dia 23 de outubro.

GDF pressiona e impõe arbitrariamente reposição

Sempre fizemos a reposição de todos os dias de paralisação e de greve ao longo de nossas campanhas salariais. Sempre fizemos isso em respeito aos nossos alunos, que não podem ser prejudicados por causa de nossas lutas. Vale ressaltar que somos a única categoria que faz isso.
Mas é preciso esclarecer: para repor é preciso negociar e pagar os salários corretamente. Com o corte de ponto significa que ao governo não interessa o ano letivo pleno, contados todos os dias trabalhados, sem o processo ensino aprendizagem, sem a qualidade de ensino. Fica claro que a intenção é punir quem faz a luta, para intimidar, amedrontar e dividir a categoria. Greve é um direito garantido na Constituição brasileira.
Nós vamos repor, assim que o GDF negociar e pagar os salários. Sem essa negociação não tem reposição. Essa foi uma deliberação da assembléia geral do dia 23 e deve ser respeitada por toda a categoria, inclusive para dar exemplo para o GDF: nós temos nosso sindicato, nossas instâncias e respeitamos suas deliberações. Quem tem a história de luta que temos não se deixará intimidar agora. Não perderemos nossa dignidade.

Confira o calendário das visitas:

Dia 27/11 – Paranoá
Dia 01/12 – Ceilândia
Dia 02/12 – Brazlândia e Recanto das Emas
Dia 03/12 – Planaltina
Dia 04/12 – Sobradinho
Dia 8/12 – Plano Piloto, Cruzeiro, Lagos Norte e Sul e SMU
Dia 09/12 – Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Candangolândia
Dia 10/12 – Taguatinga
Dia 11/12 – Guará, Cruzeiro, Setor Militar Urbano
Dia 15/12 – Plano Piloto, Lagos Sul e Norte
Dia 16/12 – Gama e Santa Maria