Milhares de professores protestam na Esplanada por melhorias na educação

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Na manhã desta quarta-feira (19), cerca de 2,5 mil professores (de acordo com a CNTE) estiveram presentes no terceiro e último dia da Greve Nacional, convocada pela própria Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
Fátima Silva, Secretária de Relações Internacionais da CNTE, explica a importância do movimento.  “Nesses três dias, estamos mostrando para os governos estaduais, municipais e federal, que nós não aceitamos a atualização do piso apenas pelo índice do INPC. Também nós queremos a imediata votação do PNE, com toda a aplicação dos recursos destinados para a educação que estão no processo de tramitação, como os royalties do petróleo e os 10% do PIB”, diz.
Na pauta  de reivindicações, também estão a carreira e jornada para todos os profissionais de educação e o cumprimento da Lei do Piso em todo o país, algo que só ocorre no Distrito Federal, Acre, Tocantins e Ceará.
“Nós, da CUT-DF, filiados a CNTE, estamos presentes e nos organizamos nacionalmente, para exigirmos que a escola pública seja de fato valorizada”, aponta Rodrigo Rodrigues, Secretário de Formação da entidade.
O próximo ato será em defesa da educação pública do DF, no dia 27 de março (quinta-feira) às 9h, em frente ao Palácio do Buriti. As principais reivindicações são: nomeação de professores (as) concursados(as); garantia do gozo da redução de 20% de regência (Lei nº5105/13); equiparação do auxílio-alimentação com a C.L.D.F.; valorização da Carreira do Magistério; mais verbas para as escolas; regularidade no repasse do PDAF para as escolas; gozo da licença prêmio; plano de saúde e equiparação salarial com a carreira médica.
Foto: Tomaz de Alvarenga