Mandante da morte do professor Carlos Mota segue sem julgamento

Professores, alunos, amigos e parentes do professor Carlos Mota pedem a Justiça que julgue e condene o mandante do assassinato do educador, que era diretor do Centro de Ensino Lago Oeste. O crime oconteceu no dia 20 de junho de 2008 e passados quatro anos Gilson Oliveira segue sem julgamento. “Já se passaram quatro anos e infelizmente não temos uma data para o julgamento do mandante. O que pedimos às autoridades competentes e ao poder judiciário que dê uma resposta não somente à família, mas a toda a sociedade e principalmente aos professores do Distrito Federal marcando o julgamento do réu”, pede Rita de Cássia Pereira, viúva do professor Carlos Mota.
Gilson Oliveira traficava drogas no Centro de Ensino Fundamental Carlos Mota, no Lago Oeste, e como foi impedido de vender entorpecentes no local pelo professor, resolveu mata-lo. Carlos Lima do Nascimento, 22 anos, Benedito Alexandro do Nascimento, 20 anos, e Alessandro José de Sousa, 19 anos, que participaram do crime, já foram julgados e condenados por homicídio qualificado por motivo fútil. Carlos Lima e Benedito foram condenados a 18 anos, e Alessandro a 16 anos de prisão. Os três eram ex-alunos do professor. “A condenação do réu vai ser um motivo para que professores entrem nas salas de aula de uma forma digna e segura, acreditando que crimes como este não irão mais acontecer”, argumenta Rita de Cássia.
Nesta quarta-feira (20) haverá uma homenagem a Carlos Mota no Centro de Ensino Fundamental Carlos Mota, Lago Oeste.