Luta, cultura e diversão

“Nós temos que trabalhar para que o Brasil continue no rumo do desenvolvimento e o DF tenha uma outra cara, a cara da ética”. Esse foi o recado da presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga, para o público da Festa do Trabalhador, realizada pela Central neste 1 de maio. Rejane ainda lembrou que, neste ano, a luta central do Dia do Trabalhador teve como eixo principal de trabalho a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais para “gerar mais de 2, 5 milhões de empregos”.

“Hoje, cabe a cada um de nós dizer: somos trabalhadores e construimos a história deste país”, afirmou a deputada distrital Érica Kokay (PT). “Ao longo desses oito anos, mudamos o rumo da história e não pode haver retrocesso. Vamos continuar mobilizando todos os trabalhadores do Brasil para para mudar de vez o cenário desfavorável à classe trabalhadora”, avaliou o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo.

Aliada à luta por melhores condições de vida aos trabalhadores, a CUT-DF levou cultura ao público do Distrito Federal. A opção foi por colocar na agenda apenas artistas da cidade para valorizar a cultura local, questão esquecida nos governos Roriz e Arruda. “Essa é a nossa prata da casa”, lembrou Rejane Pitanga.

O protesto encabeçado pela CUT-DF em várias ocasiões, como na inclusão social e no combate à corrupção, tomou corpo na voz do rapper GOG, considerado o poeta do ritmo. Ao lado de Ellen Oléria, GOG protestou em versos a igualdade e um país mais justo para os que são considerados marginalizados pelo sistema.

César de Paulo, Henrick e Ruan, Nós Negras e Dhi Ribeiro fecharam a Festa do Trabalhador com muita animação, que se estendeu até a 1h da madrugada. Com orgulho de seu povo e de sua cultura, a CUT-DF encerrou com honra mais uma Festa do Trabalho. ( da assesoria da CUT-DF)