Greve garante grandes conquistas para a educação em Goiás

Após longas negociações e 41 dias de greve da rede Estadual de Educação a diretoria do Sintego conquistou várias vitórias para a categoria da Educação em Goiás. A proposta foi apresentada à diretoria do Sintego em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, (24/04), com o governador de Goiás, Marconi Perillo, secretários da equipe econômica e a secretária de educação, Raquel Teixeira.
A proposta atende à pauta de reivindicações dos trabalhadores em educação e ainda apresenta algumas conquistas a mais.
Veja abaixo as conquistas da greve:
Serão 21% de reajuste para os administrativos, estavam a 3 anos sem nada;
Reajuste de 34% para contratos temporários;
Os professores conseguiram um reajuste de 7,64% para todas as categorias, incluindo aposentados;
Auxílio alimentação no valor de R$ 500,00 para administrativos, professores efetivos, temporários e comissionados, foi uma conquista a mais. O que acrescenta um ganho nos rendimentos da categoria;
Progressão para 448 professores do Quadro Permanente do Magistério;
Concurso público para 900 professores PIII e 100 administrativos;
Resolução do quadro transitório. O Quadro Transitório do Magistério – QTM, equipará-se a PIII, a inclusão de todos os professores que estavam nesta faixa no quadro de PIII;
Gratificação por Dedicação em Período Integral (GDPI) para os professores, diretores e coordenadores das escolas em tempo integral;
Aumento de 20% para os recursos destinados à aquisição da merenda escolar;
Aumento de 58% para o Pró-Escola (programa de custeio de reformas e reparos emergenciais das unidades de ensino);
Recriação de subsecretarias com outra nomenclatura, coordenações, as 40 estão de volta.
“A batalha foi árdua, mas vitoriosa. Depois de inúmeras reuniões e negociações, finalmente o governo do Estado atendeu às solicitações dos trabalhadores em Educação. Estas vitórias são da nossa categoria, o que demonstra que nossa dedicação e pressão foram muito importantes”, afirma Bia de Lima, presidenta do Sintego.
Bia ressalta que a greve trouxe conquistas que a categoria lutava há 16 anos. “Precisamos continuar fortes e perseverantes para mantermos nossos direitos e o respeito que nossa categoria merece”, afirma Bia.
(do Sintego)