GDF depositará o 13º salário na noite desta terça-feira, 07

O Banco de Brasília (BRB) e a Secretaria de Educação do DF confirmaram na tarde desta terça-feira (07) que o pagamento do 13º dos(as) professores(as) que aniversariam em junho será depositado na noite de hoje. O valor correspondente a este direito deveria ser creditado juntamente com o pagamento, no início de julho, mas o governo informou que o 13º desse grupo só deveria sair no dia 13 de julho.

A instabilidade da data de pagamento de benefícios e até mesmo de salários traz uma série de consequências, além do desgaste natural de não ver o dinheiro na conta do trabalhador na data estipulada pelo próprio governo. Diante deste cenário tem sido cada vez mais complicado para o(a) professor(a) ter paz e tranquilidade, vez que o GDF não consegue honrar compromissos e manter a data correta de pagamento.

Nos últimos dias vários professores se queixaram de que o BRB descontou as antecipações do 13º salário. O banco havia prometido que não faria os descontos das dívidas referentes ao benefício, mas alguns professores relataram que tiveram os débitos feitos em suas contas.

Após diversos protestos e a repercussão gerada pela falta de pagamento de salários e benefícios de servidores públicos, o governo acabou providenciando o pagamento do 13º salário.

É preciso que o GDF entenda que a categoria é formada por profissionais que necessitam de um mínimo de planejamento orçamentário para levar a vida, como qualquer trabalhador. O(a) professor(a) conta com esse dinheiro, que não é nenhuma benesse, muitas vezes para saldar dívidas junto ao Banco de Brasília (BRB) e outras instituições financeiras justamente pela instabilidade provocada pelo governo em ocasiões passadas – e que repercutem até hoje.

O Sinpro não aceitará que estes atrasos se transformem em rotina e que os professores sejam prejudicados. Não aceitaremos o já desgastado discurso da falta de verbas para justificar os atrasos salariais. O governo esquece que saúde, educação e segurança pública recebem recursos do Fundo Constitucional, que tem sido repassado normalmente, sem atrasos. O professor merece respeito!