Escola Classe 22 do Gama é inaugurada, mas não funciona

Inaugurada em outubro de 2014, a Escola Classe 22 do Gama ainda não funciona, gerando uma série de problemas para a comunidade escolar.
A coordenadora da escola, Zenilda Vilarins, conta que a estrutura física foi entregue sem mobiliário e sem o “Habite-se”, documento sem o qual é impossível começar qualquer atividade naquele local.
Por conta disso, os cerca de 600 alunos (do ensino infantil, fundamental – 1ª a 5ª série – e especial) foram realocados e têm aulas no prédio da antiga regional de ensino. “Um local completamente inadequado para a prática pedagógica e fora de mão para as crianças”, avalia Zenilda.
Segundo ela, ainda há o problema de transporte dos alunos. “Estamos trabalhando em um local distante para os que seriam atendidos na EC 22. Boa parte desses alunos vem do Entorno e de outros pontos distantes da cidade. Para contornar o problema, os alunos se encontram no Galpãozinho, que serve como ponto de apoio. De lá, tomam um ônibus escolar até o colégio”.
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A necessidade desse translado faz com que os alunos percam uma hora diária de aulas, “o que traz prejuízos na aprendizagem dos alunos e desgaste aos professores que têm que acompanhar as crianças do Galpãozinho à escola e vice-versa”, completa Zenilda.

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Problemas sem fim
O tempo foi passando e o tão sonhado mobiliário chegou. Pelo menos uma parte, para os alunos. Os professores, na ânsia de ocuparem logo a nova escola, abriram mão de móveis novos para eles. Armários e mesas para professores seriam velhos e desgastados mesmo.

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Às vésperas da mudança, para surpresa geral, a direção da escola foi informada nesta quinta-feira (26) que o “Habite-se” não poderia ser expedido, pois a CEB constatou que há sérios problemas no quadro de luz da escola, projetado inadequadamente.
“Procuramos imediatamente a secretaria de Educação [SEE], mas o responsável pelo tal projeto nos pediu paciência, alegando que somente agora está tomando ‘pé’ da situação”, enfatiza a coordenadora Zenilda.
Tanto ela como a comunidade escolar exige agilidade por parte da SEE e a resolução do problema. Zenilda destaca que “não podemos penalizar os alunos e inviabilizar o nosso trabalho pelo descaso dos outros. É, no mínimo, injusto. A SEE tem que resolver isso com urgência”.
Confira abaixo algumas fotos da EC 22 do Gama inaugurada, mas que não funciona:

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