CUT-DF apoia luta dos professores

O então candidato ao GDF Agnelo Queiróz elegeu-se com uma plataforma que prometia resgatar os serviços e os servidores públicos, relegados a segundo plano em gestões passadas.
Aliada à Saúde, a Educação era o grande destaque e foco das futuras ações de governo.
Ainda em abril de 2011, as professoras e professores da rede pública de ensino reuniram-se em assembléia e aceitaram a proposta apresentada pelo GDF sobre a pauta de reivindicações da campanha salarial 2011/2012.
O acordo previa, entre outros pontos, a instalação imediata de uma mesa de negociação para discussão e elaboração, até setembro de 2011, do projeto de lei sobre a reformulação do Plano de Carreira, para trilhar o caminho da isonomia salarial com outras carreiras de nível superior até 2014.
O governo também garantiu que apresentaria, até julho de 2011, a proposta do Plano de Saúde, a ser implantado em janeiro de 2012.
Mesmo com muita insistência e cobrança do Sinpro durante todo o ano de 2011, as negociações não avançaram e os prazos estipulados não foram cumpridos.
Por fim, reunida em assembléia no dia 17 de novembro, a categoria – demonstrando disposição para negociação e o diálogo – decidiu dar um prazo e iniciou contagem regressiva até o dia 8 de março de 2012, tempo mais que suficiente para que o GDF se posicionasse sobre os pontos da pauta de reivindicações.
O fato é que os professores e professoras estão em um momento crucial da campanha salarial e é fundamental que o conjunto dos trabalhadores tenha consciência de que, qualquer que seja o governo, as conquistas serão proporcionais ao tamanho da capacidade de mostrar união e disposição para a luta, firme e consciente de seu propósito.
A CUT-DF soma-se ao esforço das professoras e professores na luta por suas justas reivindicações e reafirma que está ao lado da categoria que teve como única saída o legítimo recurso da greve.
Todo apoio à luta das professoras e professores!
José Eudes Oliveira
Presidente da CUT-DF