Criação de empregos formais soma 246 mil e bate recorde

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quarta-feira (16) mostram que foram criados 246, 6 mil empregos com carteira assinada no país em novembro, o que representa novo recorde histórico para este mês. Em novembro do ano passado, quando o emprego formal já sentia os efeitos da crise financeira internacional, houve o fechamento de 40 mil vagas com carteira assinada no país.
Por setores, o Ministério do Trabalho informou que houve crescimento do emprego formal em novembro deste ano em cinco dos oito grandes setores de atividade do país. No mês passado, o grande destaque na criação de empregos com carteira assinada foi o setor de comércio, até mesmo pela proximidade do Natal. Em novembro deste ano, o setor gerou 116, 5 mil vagas, contra 77, 8 mil no mesmo período do ano passado.
Já o setor de serviços foi responsável pela geração de 87, 2 mil empregos em novembro deste ano, na comparação com 39, 2 mil vagas no mesmo mês de 2008. No caso da indústria de transformação, a criação de empregos com carteira totalizou 39, 5 mil vagas em novembro, enquanto que, em igual mês do ano passado, houve o fechamento de 80, 7 mil empregos.
Acumulado do ano – No acumulado de janeiro a novembro deste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho, foram criados 1, 41 milhão de empregos com carteira assinada. Esse valor, entretanto, não é recorde histórico. O maior volume de empregos criados de janeiro a novembro de um ano aconteceu em 2008, com 2, 1 milhões de vagas abertas.
Projeção para todo ano de 2009 – Para o acumulado deste ano, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, estimou que serão criados de 1, 15 milhão a 1, 2 milhão de empregos formais. Geralmente, os meses de dezembro de cada ano são marcados por mais demissões do que contratações. Para dezembro deste ano, ele estimou que as demissões deverão ultrapassar a marca de 200 mil vagas, mas ficando abaixo de 300 mil postos fechados. “Comparado com os outros dezembros, vai ser o menor impacto de contratos desfeitos”, disse ele.

Alexandro Martello
Do G1, em Brasília