Comunidade escolar do CEM 1 reivindica a construção de novas escolas no Paranoá

Integrantes do Grêmio Estudantil “Não me Kahlo”, do Centro de Ensino Médio 1 do Paranoá (CEM 1), além de estudantes, professores, diretores do Sinpro e a comunidade escolar participaram de uma manifestação na manhã desta quarta-feira (28), na regional de ensino, contra a superlotação das turmas do ensino médio e pela construção de novas escolas na região administrativa.
O CEM 1 é a única escola do Paranoá que atende ensino médio nos três turnos, fator que se torna insuficiente para o número de estudantes. Devido à superlotação das escolas do Paranoá, vários estudantes estão sendo transferidos para escolas no Plano Piloto. Segundo o professor de Filosofia Vinícius Silva de Souza, atualmente há cerca de 46 estudantes, em média, em cada sala de aula, incluindo os PCD. “Pela estratégia de matrícula para 2018, o ideal é termos no máximo 38 estudantes por sala”, diz.
Durante a manifestação uma comissão formada por estudantes, professores e diretores do Sinpro foi recebida pelo diretor da regional. Algumas ações foram apresentadas no intuito de construir um caminho para a construção de uma nova escola no Paranoá, e por uma saída para ampliar o atendimento do ensino médio em outros turnos e outras escolas da região.
O Sinpro tem lutado junto ao GDF pela construção de novas escolas públicas, pela contratação de professores(as) e orientadores(as) educacionais e pela reforma necessária em várias escolas, pontos necessários para o oferecimento de uma educação pública de qualidade. “A situação vivida no Paranoá é de precariedade. Uma realidade dramática, que atinge estudantes do ensino infantil até o ensino médio. Precisamos de uma mudança neste cenário”, enfatiza a diretora do Sinpro Luciana Custódio.