Centenas marcham, em Brasília, por mais direitos, liberdade e democracia

A Rodoviária do Plano Piloto ficou lotada de centenas de trabalhadoras e trabalhadores, militantes de diversos movimentos sociais, partidos políticos no fim da tarde desta quinta-feira (20). A marcha por mais direitos, liberdade e democracia chamada ela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras organizações sociais e sindicais, saiu da Praça dos Aposentados, no Setor de Diversões Sul (SDS), até a plataforma inferior da Rodoviária, militantes e integrantes do movimento gritavam várias palavras de ordem, sobretudo á que dizia: “Não vai ter golpe”.
Durante o percurso e no local do ato, os (as) participantes gritaram palavras de ordem e distribuíram panfletos, nos quais havia uma explicação sobre os motivos da manifestação e receberam o apoio da população. Dirigentes discursam contra a política econômica, o retrocesso, o avanço do conservadorismo e os ataques aos direitos da classe trabalhadora.
Para a diretora do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa, “o ato público, organizado por uma frente que representa a classe trabalhadora, tem como objetivo dizer não, primeiramente, às medidas que tanto o governo federal como o local tem tomado para subtrair direitos da classe trabalhadora, ou seja, é uma forma de dizer que não aceitaremos nenhum tipo de retrocesso”, informa.
Ela diz ainda que “outra pauta que nos traz aqui é a defesa da democracia do nosso país. Estamos vivenciando um momento e assistindo, de casa, um movimento que tem ido às ruas, que tem o discurso de defesa da democracia e do país, e a gente sabe que não é isso. A classe trabalhadora está aqui justamente para se contrapor a isso e defender a soberania de nosso país, exigindo que o Congresso Nacional seja transparente, com a defesa do que é melhor para toda a Nação e não para parte da sociedade”.
O secretário-geral da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues, afirma que o ato desta quinta, realizado em Brasília e em todo o país, foi um sucesso e teve a adesão de centenas de trabalhadores, o que demonstrou a unidade e a mobilização da classe trabalhadora em defesa da democracia, das instituições públicas, da soberania nacional, mas, principalmente, em defesa de seus direitos e da pauta da classe trabalhadora.
“Nós defendemos a democracia, defendemos o governo eleito pela classe trabalhadora, mas exigimos que o governo ajuste os encaminhamentos da política econômica e que não penalize a classe trabalhadora que, hoje, em vários atos públicos, mostrou sua capacidade, fazendo marchas e atos em várias capitais”, declarou. A manifestação foi realizada em todo o país por mais direitos, liberdade e democracia.
Confira aqui o quadro geral da mobilização em todo o país.