Após luta do Sinpro, governo paga pecúnia para mais um grupo de professores que se aposentaram em 2015

O(a) professor(a) e orientador(a) educacional que na ativa não usufruiu da licença-prêmio, quando se aposenta tem direito de receber este benefício em forma de pecúnia. O Governo do Distrito Federal tem até 60 dias para pagar, de acordo com a Lei Complementar nº 840/11.
Descumprindo a lei, desde o ano passado o GDF começou a suspender este pagamento, criando uma grande bola de neve financeira. Soma-se a este calote uma série de situações de desrespeito e de tentativa de retirada de direitos por parte do governo Rollemberg. Neste pacote de maldades, os(as) professores(as) e orientadores(as) que se aposentaram de abril de 2015 em diante não receberam o benefício como prevê a lei.
Com muita luta a Secretaria de Assuntos para os Aposentados do Sinpro realizou várias atividades, atos, panfletagens, manifestações em frente ao Buriti e nas agendas do governador, exigindo o pagamento da pecúnia. Foi desta forma e com a ajuda daqueles que se aposentaram e aguardavam o pagamento deste benefício garantido por lei que conseguimos garantir alguns pagamentos:
– Dezembro de 2015 – aposentados de abril e maio/2015;
– 15/03/16 – Aposentados de junho/2015;
– 23/09/16 – 1/3 do valor para os aposentados de julho/2015;
– 01/12/16 – 1/3 do valor para os aposentados de julho/2015;
– 21/12/16 – quitou a pecúnia dos aposentados de julho/2015.
 
Os dois últimos pagamentos foram resultado de uma luta dura, onde vários(as) professores(as) e orientadores(es) educacionais, além de diretores do Sinpro ficaram acampados de 21 a 29 de novembro de 2016 sob a marquise do Palácio do Buriti, exigindo um direito garantido por lei. Após várias negociações, o secretário de Fazenda do DF firmou um acordo com o Sinpro de quitar as pecúnias remanescentes de 2015 no dia 16/01/2017.
O secretário ainda reafirmou que as pecúnias referentes à 2016 estão registradas e reconhecidas pelo governo, e que serão quitadas ao longo de 2017.
A Secretaria de Aposentados do Sinpro continuará cumprindo o seu papel, que é o de lutar em defesa da categoria, exigindo que o GDF respeite os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais.
Não existe vitória sem luta!