Adoecimento de professores(as): o processo e o contexto pós-readaptação funcional

Há uma realidade de readaptação funcional na rede pública de ensino do Distrito Federal, decorrente, em geral, das condições de trabalho e seu entorno. O estudo tem por objetivo identificar, compreender e analisar o processo de readaptação funcional de professores/as de três escolas da rede pública do DF; articulando as condições de trabalho, adoecimento e o pós-readaptação com seu desdobramento pessoal e interpessoal. O trabalho proposto é uma reflexão do processo e da vivência pós-readaptação de professores/as da escola pública do Distrito Federal, tendo como procedimento metodológico, o questionário com questões abertas que orientam essa discussão: o que é ser readaptado para você? Quais as maiores dificuldades encontradas no processo de sua readaptação? Quais os maiores desafios e realizações no contexto pós-readaptação funcional? A conclusão aponta para a exigência de uma maior valorização, respeito e política específica para o segmento de professores readaptados, a fim de que se garanta uma qualificação à “nova função” e torne a vida no trabalho mais prazerosa e realizadora do ponto vista pessoal e social. Deve-se conceber o readaptado/a
não como produto de benesse e/ou rebotalho, mas como pessoa ferida em sua dignidade que precisa ser reconhecida e respeitada na condição/situação em que se encontra no âmbito da relação de trabalho e em outros espaços. Considera-se que a prevenção ao adoecimento é indispensável no âmbito de políticas educacionais necessariamente de caráter inter-setorial.
Clique aqui e confira o artigo na íntegra.