A solidariedade entre os povos

O apoio, a colaboração e o intercâmbio entre a CNTE e parceiros internacionais foram novamente destacados por representantes estrangeiros que participaram do 32º Congresso Nacional realizado em Brasília.
No último dia de evento, o povo haitiano foi homenageado pela plenária que, ao ouvir as palavras da representante da CNEH, Lourdes Delouis, entoou o grito de “Viva o Haiti”. A manifestação aconteceu depois que ela agradeceu a todos a oportunidade de participar do Congresso e lembrou os esforços da CNTE e do povo brasileiro para ajudar seu país. “Estamos aqui para celebrar a solidariedade do Brasil com o nosso país e agradecer à CNTE pelo apoio à nossa instituição”, disse.
Lourdes Delouis entregou à direção da CNTE o projeto de reconstrução do sindicato em seu país e presenteou os presidentes de todos os sindicatos de educadores do Brasil com telas confeccionadas por artistas de rua haitianos. Ao presidente reeleito da CNTE, Roberto Leão, uma peça produzida por artesãos “que foram, em sua maioria excluídos da escola”, contextualizou Delouis.
Solidariedade também foi a tônica da fala do candidato à presidência da Guiné Bissau, Luís Nancassa. Ele que é professor, está disputando as eleições em seu. “Estou aqui para me solidarizar com vocês e quero também a solidariedade dos professores brasileiros”, disse e concluiu: “tenho certeza que a partir de 16 de março (data do pleito em Guiné Bissau) os meus companheiros terão um sindicato de professores no comando do meu país”.
José Antonio Zepeda, CGTEN-ADEN da Nigaragua, falou da constante luta em seu país e lembrou o ex-presidente Lula. “É preciso ver o significado que tem para uma pessoa que viveu a pobreza poder comer três vezes ao dia. Não há vitórias sem lutas”, arrematou.