Ato Político em Defesa da Democracia encerra segundo dia do Congresso da CNTE

Com a participação do sociólogo Emir Sader, do músico e ativista Tico Santa Cruz, da estudante paranaense Ana Júlia Ribeiro, do ex-ministro Eugênio Aragão, além de representantes da CNTE, CUT, CTB, Intersindical e de partidos políticos, como o PT, PC do B e PCO, o Ato em Defesa da Democracia fechou o segundo dia do 33° Congresso Nacional da CNTE – Paulo Freira: Educação Pública, Democracia e Resistência.
Eugênio Aragão lembrou que “além da oposição da direita, temos que enfrentar a oposição à democracia. Inimigos da democracia. Contra inimigos, lutamos”, aponta. Tico Santa Cruz ressaltou que “é importante lutar, pois assim semeamos um futuro melhor para as próximas gerações. Para o músico, “a história vai deixar claro quem defendeu a democracia e ofereceu sua voz para quem não cometeu nenhum crime”.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que “Temer não tem uma equipe, possui uma quadrilha”. Para o parlamentar, “vamos voltar melhores, antes que os golpistas imaginam, pois nós aprendemos com os nossos erros”.
Mais cedo, ocorreu um painel sobre política educacional e pela manhã, um painel sobre política sindical. Neste debate, Jandira Uehara, da CUT, afirmou que “só com a classe trabalhadora nas ruas, nós teremos condições de derrubar o golpe”. Para ela, o governo atual não quer retroceder nas políticas dos governos de Lula e Dilma. Quer ir além, “quer o desmonte das leis trabalhistas criadas ao longo do século XX”. Já João Felício (CSI), defendeu a ex-presidenta. “Dilma não foi afastada pelos seus defeitos e sim pelas suas virtudes, por tudo o que ela fez”.
O Congresso prossegue neste sábado (14) e domingo (15), com plenárias deliberativas, reuniões dos coletivos e eleições para diretoria executiva e conselho fiscal da entidade.