Manifestações contra aumento da tarifa no DF ganham força

Nem mesmo as represálias da Polícia Militar conseguiram coibir a indignação da população contra o aumento da tarifa dos ônibus e metrô, imposto pelo governador caloteiro, Rodrigo Rollemberg. Pelo contrário, serviram para estimular vários atos pelo Distrito Federal. Na tarde de quinta (05), Taguatinga foi palco de manifesto oposto à medida. Já na manhã de hoje (06), a população do Gama foi às ruas para dizer não ao reajuste.
Na segunda-feira, os valores passaram de R$ 2,25 para R$ 2,50 nas linhas circulares e alimentadoras do BRT (aumento de 11%); R$ 3 para R$ 3,50 (aumento de 16%) nas linhas metropolitanas “curtas”; e de R$ 4 para R$ 5 (aumento de 25%) no restante das linhas, além do metrô.
Com faixas, tambores e entoando palavras de ordem, os manifestantes receberam a adesão de pessoas que, até então, não participavam do movimento. “Foi bom ver o apoio popular. Esse tipo de ato motiva outras pessoas a lutarem por seus diretos”, destacou o integrante do Coletivo Juventude Revolução, Gabriel Sales.
De acordo com Sales, o ato, que ocorreu na rodoviária do Gama, serviu para esclarecer aos moradores que o reajuste é injustificável. “O transporte público é um direito nosso. É inadmissível esse aumento na tarifa!”.
A PM esteve presente no local mapeando os líderes, mas não houve confronto. Após a manifestação, representantes do coletivo se reuniram para definir os próximos passos do movimento.
A intenção é conscientizar o maior número de pessoas e alertar sobre as consequências do aumento da tarifa.
Outros atos estão marcados para o final desta tarde em Planaltina, Ceilândia e São Sebastião.