Trabalhadores ocupam a Câmara dos Deputados contra o PLP 257, o PLP 4567 e a PEC 241

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Mais uma vez, os servidores públicos marcaram presença no Congresso Nacional e se posicionaram contra a PEC 241, o PL 257 e o PL 4567 (Pré-Sal), pressionando os parlamentares.
Os três projetos têm a capacidade de desmontar o serviço público por inteiro, detonar os servidores e contemplar uma concepção de Estado neoliberal, privatista e entreguista. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o PL 4567/16 – de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) – retira a principal fonte de financiamento da educação –  o pré-sal – e inviabiliza o Plano Nacional de Educação (PNE). Pelo projeto, a obrigatoriedade de atuação da Petrobras deixa de existir como operadora única de todos os blocos contratados pelo regime de partilha de produção em áreas do pré-sal.
O ato de repúdio ocorreu nesta terça-feira, 23, reunindo dirigentes e militantes da CUT, CNTE e Sinpro-DF.
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Para a Secretária Geral da CNTE, Marta Vanelli, o que se desenha no Congresso é um quadro perfeito para que direitos sejam retirados e que avanços sejam impedidos. “Esta agenda retrógrada, aliada ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff, é na verdade um golpe contra a classe trabalhadora e a democracia. Temos que lutar com veemência contra tantos retrocessos”.
Na mesma linha de raciocínio, a diretora do Sinpro-DF Rosilene Corrêa reforçou a importância de as mobilizações serem mantidas. “É preciso manter a pressão no Congresso e sobre os parlamentares contra a retirada de direitos, com a mobilização para a greve geral”, reforçou.
A secretária nacional de Relações do Trabalho da CUT, Graça Costa, enfatizou que o ataque contra os direitos dos trabalhadores está só começando. Mas deixou claro o recado cutista: “Não vamos permitir que esse governo golpista-interino, juntamente com os seus comparsas deputados golpistas, aprovem medidas que mexam na carreira dos servidores públicos e consequentemente precarizem o atendimento à sociedade. Continueremos na luta, sempre”, garantiu.
As dirigentes reforçaram a necessidade da unidade da classe trabalhadora em torno do Dia Nacional de Paralisação, 22 de setembro, o chamado “Esquenta Greve Geral” – convocado pela CUT.
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