Número de vagas previstas para 2016 é insuficiente para a Educação

Nesta terça-feira (30) a Câmara Legislativa do DF vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Por ela, é possível saber quais são as prioridades do governo local, inclusive no que diz respeito ao preenchimento de vagas para as diversas áreas em 2016 – via concurso público.
No texto enviado pelo Executivo à Câmara estão previstas 479 vagas à Educação, sendo 474 para professor da Educação Básica e cinco para Pedagogo-Orientador Educacional. Porém, de acordo com levantamentos do Sinpro-DF, a carência é de cerca de 1.800 profissionais para a área.
Na Câmara, a LDO poderá receber emendas e já foram apresentadas 125 pelos distritais ao projeto. Boa parte dessas emendas diz respeito ao gasto com pessoal. Entre as propostas, a contratação de 2.610 professores de Educação Básica, 452 pedagogos e 250 educadores físicos na Secretaria de Educação.
O problema é que o Governo do Distrito Federal vem convocando, sistematicamente, professores temporários para suprir os mais diversos tipos de carência.
No caso do pedagogo-orientador educacional, desde 2010 o Sindicato cobra do GDF a realização de um novo concurso para essa categoria a fim de corrigir a falta desse profissional na rede pública de ensino que, hoje, tem apenas 750 na ativa, quando o Plano de Carreira prevê 1.200.
“Esse tipo de convocação serve de mecanismo para economizar recursos financeiros e o governo está preenchendo carências com temporários que devem ser ocupadas por professores concursados. Só as aposentadorias materializadas entre outubro de 2014 até agora geraram mais de 400 vagas na rede pública de ensino”, enfatizam os diretores do Sinpro-DF.
Diante deste quadro, o Sindicato reforça a necessidade da abertura de mais concursos públicos e a convocação imediata dos docentes aprovados no concurso de 2013.
>>> Confira o projeto encaminhado pelo GDF à Câmara