Deputada defende inclusão do debate de gênero e orientação sexual no PNE

Ao avaliar as discussões sobre o Plano Nacional de Educação, a deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que a função da escola é estabelecer a liberdade de identidade de gênero e de orientação sexual. A parlamentar disse que é preciso destacar a discussão sobre os direitos humanos, para que não haja a “desumanização” das mulheres e para que a comunidade LGBTT não seja impedida de expressar a sua afetividade.
“A escola é o universo fértil para que nós possamos construir outra cultura, em que tenhamos a liberdade de ser, em que ninguém, em função da sua afetividade, seja discriminado e impedido de viver a sua humanidade”, disse.
Para Erika Kokay, o objetivo da incorporação de crianças com deficiência pela escola inclusiva, por
exemplo, não serve apenas para propiciar a igualdade de oportunidades, mas também para que os alunos sem deficiência possam entender que “a humanidade é uma só”.
A deputada disse que “os direitos humanos, que são indivisíveis e inter-relacionados, exigem políticas públicas que também sejam indivisíveis e inter-relacionadas, e a educação é basilar para que tenhamos outras políticas públicas de qualidade”.
Kokay criticou ainda os números divulgados pela oposição sobre a Petrobras. Segundo ela, a oposição precisa ter honestidade para defender suas propostas. “Que venha aqui e diga que o seu projeto é o Estado mínimo, que no último ano do governo FHC tínhamos uma inflação de mais de 12%, e que foi neste  governo que a Petrobras chegou ao seu nível mais baixo no mercado”, concluiu.
 
Fonte: Jornal da Câmara