Professores de Novo Gama deflagram greve por tempo indeterminado

Cerca de 90% dos servidores do município Novo Gama cruzaram os braços nesta segunda-feira (19). Após diversas rodadas de negociação, a prefeita Sônia Chaves voltou atrás da  decisão do reajuste dos educadores e, mais uma vez, desrespeitou os trabalhadores e descumpriu acordos.
A categoria exige o pagamento integral do reajuste do piso nacional do magistério.  Dos 6,81%, estipulado pelo Ministério da Educação, o governo municipal depositou apenas 2,03% na conta do funcionalismo. Além disso, os trabalhadores alegam que há nove meses não recebem gratificações de merecimento e aperfeiçoamento.
De acordo com Francisco Lima, presidente do sindicato dos Professores do Município de Novo Gama – Sinpro/NG -, mesmo em meio à repercussão da greve e da enorme adesão do efetivo local, o governo se mantém, até o momento, inflexível. “Nossa direção tentou contato com a prefeita nesta segunda-feira (19), porém, não fomos atendidos. Os professores e professoras estão abertos ao diálogo e exigimos respeito e responsabilidade por parte da gestão municipal. Esgotamos todas as possibilidades e a realização de uma greve foi a melhor alternativa para solucionar este impasse. Aguardamos uma resposta o quanto antes”, explicou.
Apenas cinco escolas estão funcionando em Novo Gama e nesta terça-feira (20), a direção do Sinpro/NG está realizando visitas para convencer os demais colegas a aderirem ao movimento paredista. Na quarta-feira (21), será realizada assembleia geral para organizar os próximos enfrentamentos e avaliar o andamento da greve. O encontro acontece às 9h, em frente a sede da prefeitura do Novo Gama.
“Contamos com a participação de todos e todas nas próximas ações. Somente a unidade de luta é capaz de gerar resultados positivos. Compareçam!”, reforçou o presidente do Sinpro/NG.

Fonte: CUT Brasília